Revista zum - O álbum do estranhamento familiar na fotografia de Ilana Bar Ilana Bar & Laura Erber
Toda foto de família é ao mesmo tempo o documento visual de uma comunidade real e um olhar lançado sobre uma comunidade imaginária. Toda família, por sua vez, é também a soma dos rituais e meios que utiliza ou inventa para se autoafirmar, se inscrever e se situar no mundo. Esses gestos de inscrição movem-se pela necessidade cultural de um dispositivo de memória portátil, no qual uma constelação de afetos se enlaça à exemplaridade das narrativas visuais, tornando-as objetos capazes de transmitir aos descendentes uma identidade coletiva e uma tecedura complexa de hierarquias e emoções.
Recentemente, a fotógrafa brasileira Ilana Bar resolveu abrir seus arquivos e compartilhar a série de retratos HV (sigla para "histórias de vida"), produzida originalmente no ano de 2012 para a instituição paulistana Museu da Pessoa. O projeto traz retratos de mulheres e homens que foram vítimas deviolência sexual durante a infância.
Ilana cresceu num sítio em Atibaia, interior de São Paulo, onde até hoje vivem seus familiares. Ali, ela tomou gosto pela fotografia e escolheu sua profissão. Regularmente, aponta a câmera para os tios e o irmão, que vivem de maneira simples. "Eles têm uma vida tranquila, com funções na rotina da casa como qualquer morador: arrumam a própria cama, põem a mesa, secam a louça, ajudam com a horta, com o jardim, alimentam os animais", relata.
Em uma beleza triste, as imagens discutem a água e o desperdício de quando deixamos gotas a toa, e também ao desespero da falta, se ela vier somente em poucas gotas.
Cuando vimos sus fotos nos fascinaron al instante. Cuando conocimos su historia nos emocionamos completamente. “Son un ejemplo de realismo artístico y ético” comentó alguien en la entrada que dedicamos a Ilana Bar, una fotógrafa brasileña que ha hecho del síndrome de Down uno de sus motivos artísticos y de sus imágenes una forma de acercarlo porque “quiero que la gente los vea”
Ilana Bar es una joven brasileña que está haciendo de la fotografía su profesión y del síndrome de Down una de sus fuentes de inspiración artísitca.
sobe viver é um delicado relato fotográfico sobre a vida de três pessoas muito próximas da fotografa, ambas com Sindrome de Down.O ensaio representa sua rotina, sua relação com o mundo e um pequeno recorte de suas vidas.